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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Propostas geradas pelo GLOBAL FORUM

Os três dias de debates sobre educação e negócios para a sustentabilidade resultaram em 13 projetos.

Maior participação de representantes do meio acadêmico, presença maciça de jovens, saltos na qualidade dos trabalhos científicos e propostas com aspectos mais relevantes para a transformação social. Esse é o saldo da 2ª edição do BAWB Global Forum América Latina (GFAL), encerrado nesta sexta-feira (6), em Curitiba. Durante três dias empresários, executivos, representantes do meio acadêmico, poder público e sociedade civil, estiveram reunidos debatendo propostas, sugerindo ações e refletindo sobre o papel da educação para os negócios, com foco na sustentabilidade.

Na avaliação do presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, a segunda edição reafirmou a consolidação do Global Forum como um movimento com consistência e volume na participação. “Fóruns como estes estão se multiplicando, pois entendemos que discutir a educação é crucial para mudanças”, declarou Rocha Loures. “Aqui identificamos caminhos para alcançar modelos de operações mais apropriados para dar suporte a um ensino comprometido com um futuro sustentável”, acrescentou.

O conteúdo e foco das 13 propostas surgidas durante o fórum refletem o avanço do evento. Na opinião da coordenadora do GFAL, Margarita Bosch, a escolha dos projetos teve um direcionamento para os aspectos mais relevantes a uma transformação social. Educação, mudança de comportamento e políticas públicas foram os assuntos mais trabalhados nos projetos, segundo ela. Também houve consenso na priorização de problemas a serem solucionados nas propostas. “Mesmo com a variedade de público – jovens, empresários, representantes de associações – tivemos consenso em direcionar nossos esforços para as questões de energia, escassez de água e gerenciamento de resíduos”, afirmou Margarita.

Propostas - Uma das propostas apresentadas foi a criação, ou aplicação, de leis em prol da sustentabilidade do planeta. “Nosso sonho é que aqueles que não contribuem com a preservação dos recursos naturais sejam punidos financeiramente, e aqueles que contribuem, paguem menos impostos”, explicou uma das idealizadoras do projeto Jussara Bittencourt, que representa a Federação da Agricultura do Estado de Paraná (Faep). Outro grupo propôs a mudança curricular com a inserção do conceito de sustentabilidade nas grades curriculares dos cursos formais e informais. Ou seja, desejam incluir em todas as áreas da educação o tema sustentabilidade. O projeto visa realizar eventos mobilizadores para conscientizar a sociedade e a academia da importância de educar e inovar para garantir um futuro sustentável. O próximo passo para o Global Forum América Latina é chegar a outras localidades do País. Na próxima semana, nos dias 9, 10 e 11, o evento vai para Cuiabá, no Mato Grosso. Em 2010, a agenda está programada para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília.

Mais avanços – A segunda edição também trouxe melhorias na apresentação dos trabalhos científicos no Congresso Acadêmico Global Forum. De acordo com os organizadores, os 42 projetos apresentados se destacaram pela qualidade e diversidade. Os trabalhos vieram de 13 estados brasileiros, além de Madri e Sevilha. Para a quarta edição do Congresso, a intenção da coordenação do evento é buscar o reconhecimento da CAPES aos estudos acadêmicos apresentados no evento.
(Fonte: Comunicação Social do SESI/PR - Foto: Gilson Abreu)

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