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quinta-feira, 4 de março de 2010

Inovação que traz sustentabilidade para a habitação popular



Holcim lança “Minha Casa Holcim”, inovação que traz sustentabilidade para a habitação popular

Projetos de casas populares com conceitos de sustentabilidade e com acessibilidade serão comercializados em lojas de construção em todo o Brasil. As plantas foram desenvolvidas em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro

A Holcim – uma das mais importantes cimenteiras mundiais e quinta maior do Brasil – anuncia o lançamento do projeto “Minha Casa Holcim”, desenvolvido sob as diretrizes da construção sustentável. “O tema é prioritário para a empresa e hoje é também vital para o futuro do País”, acredita Leonardo Francisco Giglio, supervisor de Desenvolvimento de Canais e Marketing da Holcim, “já que tem sido constante pauta em todas as esferas – públicas ou privadas –, além de amplamente discutido pela cadeia da construção”.

A Holcim investiu na criação de um modelo inovador de habitação popular que tivesse, simultaneamente, custo acessível para público de baixa renda e otimização do consumo de recursos naturais. “Geralmente, são as casas de alto padrão que incorporam a sustentabilidade, sempre aliada à tecnologia de ponta”, constata Giglio. Outro elemento inovador é a forma de comercialização: na própria loja de material de construção será possível adquirir o projeto, contratar a mão de obra e adquirir o material de construção.

Para desenvolver o “Minha Casa Holcim”, a cimenteira buscou parceria com os professores Osvaldo Luiz de Souza e Alice de Barros Horizonte Brasileira, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. Ambos já desenvolvem pesquisas em torno do tema da construção sustentável, incorporando conceitos inovadores em seus projetos e de seus alunos. A UFRJ também construiu um projeto-piloto da casa em seu campus. A idéia partiu de uma adaptação da “Casa 1.0”, criada em 2002 pela universidade em parceria com a Associação Brasileira de Cimento Portland. O novo modelo de habitação tem cinco sugestões de plantas simples, mas com ideias que permitem a economia de energia e água, conforto térmico e reciclagem. O projeto também prevê a geração de menos resíduos durante a obra.



O projeto popular, mas com estilo
Foram projetados três modelos de habitação, com variações de expansão:
· Básico com dois dormitórios (46 m2), e possibilidade de expansão (para 64 mil m2)
· Modelo Plus com dois dormitórios maiores (47 m2) e possibilidade de expansão (para 66 m²)
· Modelo Acessibilidade (68 m²)

A ideia foi criar um projeto funcional onde o consumidor poderá construir sua casa já prevendo uma futura expansão. O valor estimado para a venda do projeto fechado, incluindo material e mão-de-obra, foi calculado em menos de R$ 1000,00 o m², o que pode variar de acordo com a região e com a customização na parte do acabamento.

Com relação aos itens de sustentabilidade, há a inclusão de locais para dispor de lixo reciclável e óleo de cozinha usado, mais entradas de luz (melhor iluminação natural), ventilação circular (aberturas mais altas), conforto térmico e acústico, tecnologia de energia a gás ou elétrica (eficiência energética), com opção de captação de luz solar e gestão e economia de água (sistema de captação de água da chuva e reuso). Os clientes da região sudeste também receberão mudas de Canudo de Pita para plantar no terreno, como forma de equilibrar a emissão de CO2 da obra. Para a distribuição das plantas, foi firmada parceria com empresas da região. Outro diferencial do projeto é que cada casa prevê um espaço para que o morador decida o que prefere: quarto de costura, escritório, sala de brinquedos. Este espaço adicional pode ser mudado de acordo com as suas preferências.



Comercialização e construção

O projeto atende a região Sudeste e está disponível, nesse primeiro momento, em revendas credenciadas de Vitória e do Rio de Janeiro que irão comercializar este serviço em quiosques – permitindo a visualização das plantas em 3D. A idéia é que o consumidor possa adquirir o projeto fechado, pronto, e que mais se adéque às suas necessidades, já incluindo a construtora e todo o material que será usado na obra. A estimativa é de que a Minha Casa Holcim possa ser construída com cerca de R$ 45 mil, sendo o custo do material em torno de R$ 27 mil e o de construção na ordem de R$ 18 mil. A Holcim espera, em 2010, firmar parceria com bancos para facilitar o acesso a crédito ao consumidor da “Minha Casa Holcim”.

Também foi realizado o planejamento sustentável do projeto e da obra, a gestão de resíduos da edificação (prevê-se a geração de apenas 7% do resíduo normal) e o uso racional dos materiais de produtos e técnicas ambientalmente amigáveis, por exemplo, madeira certificada, telhas de fibra e betume, será usada pouca tinta, por isso trabalha-se com mais revestimentos, quantidade de blocos de concreto contados, etc. Todos os materiais estão discriminados em uma planilha, com o intuito de evitar desperdícios. Para a execução, não há necessidade de “canteiro de obras”, pois os materiais chegam em container. A obra é rápida e leva cerca de 60 dias, podendo variar de acordo com as condições climáticas do local.


Holcim Brasil

A Holcim Brasil S.A. faz parte do grupo suíço Holcim Ltd., um dos líderes mundiais no setor, com operações em mais de 70 países. Com um faturamento bruto de cerca de R$ 1,4 bilhão em 2008 e 2 mil colaboradores, a Holcim Brasil é a quinta maior fabricante de cimento do país. Seu parque industrial é composto por três fábricas e duas moagens, aproximadamente 40 centrais de concreto e três unidades extratoras de agregados. A Holcim Brasil foi a primeira indústria cimenteira do país a obter a certificação ISO 9001 e, seus investimentos em meio ambiente, também lhe garantiram o status de pioneira no setor ao obter a ISO 14001. O Grupo Holcim mantém a Holcim Foundation, entidade que atua globalmente na promoção da construção sustentável. O Grupo é reconhecido há sete anos pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade.


Saiba mais:


taciana.tortorella@inpresspni.com.br
www.inpresspni.com.br

2 comentários:

  1. gostei muito do modelo , espero que seje firmado 1 convenio com a caixa pq tenho 1 consorcio contemplado e gostaria de utilizar em 1 construçao dessas

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  2. onde posso comprar no Rio?? O stand ainda esta na UFRJ?

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