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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Reciclagem Sustentável em TI




Destinação adequada de cabeamento e material de suporte a TI evita danos ao meio-ambiente e à saúde; como complemento, o cobre pode ser reutilizado para a fabricação de novos cabos, com preço reduzido

O conceito de sustentabilidade é relativamente novo no segmento tecnológico. No que diz respeito à reciclagem sustentável de cabos, no Brasil, apenas a fabricante Furukawa realiza ações de descarte correto de cabeamento para empresas preocupadas com danos que podem ser causados ao meio-ambiente e à saúde.

Com a reciclagem adequada, o cobre é reutilizado para a fabricação de novos cabos, com custo reduzido, e o PVC é incorporado nos processos produtivos de fábricas de artefatos plásticos, como pás de lixo, vassouras, entre outros artigos.

Na reciclagem artesanal, processo que ainda é muito utilizado em diversos estados do País, apesar das inúmeras agressões que causa ao meio ambiente e à saúde, muitas vezes, estruturas como cabos e seus derivados são descartadas de maneira inadequada. Nesse processo, o cobre é separado do PVC dos cabos através da queima, liberando vários componentes químicos, como cloro, chumbo, cádmio, cromo e dióxidos, diretamente na natureza.

“Esse tipo de agressão pode causar irritação nos olhos, deformações genéticas, poluir o lençol freático e contribuir para o aquecimento global. Empresas antenadas e ligadas à tecnologia e que respeitam o meio-ambiente já perceberam as vantagens do descarte adequado de material e não utilizam esse tipo de reciclagem”, analisa o gerente comercial da unidade de Florianópolis da Delta Cable, Jorge João de Souza.

Na reciclagem adequada, o cabo retirado passa por um processo aprimorado, que evita a decomposição do plástico, reduz a extração de minério de cobre e petróleo. “A reciclagem do cobre consome cinco a sete vezes menos energia que a pirometalurgia e os produtos de cobre e PVC que passam por esse processo possuem a mesma qualidade do produto novo”, explica o gerente comercial da unidade de Florianópolis da Delta Cable, Jorge João de Souza.

Em 2006, a Furukawa lançou no mercado uma linha de produtos ecologicamente corretos, que atendiam a diretiva européia ROHS (2002/95/EC). A diretiva ROHS (Restriction of Hazardous Substances) restringe a utilização de substâncias como o chumbo, cádmio, mercúrio, bifenilos polibromados, éteres difenil-polibromados e cromo hexavalente, já que essas substâncias são consideradas nocivas ao meio-ambiente e aos seres humanos.

A Delta Cable, principal distribuidor da marca Furukawa na região sul do Brasil, acompanhou essa evolução mercadológica e também colocou à disposição de seus clientes e parceiros produtos com esse diferencial, que acompanham seus trabalhos de infraestrutura em cabeamento. Um conjunto de ações de destaque podem ser observadas pelas empresas, como redução significativa da utilização de recursos não renováveis, economia de energia, garantia de incentivos comerciais aos seus integradores e de proteção do ambiente com relação a materiais nocivos à natureza e à saúde.

Segundo Jorge João de Souza, além da reciclagem de cabos e estruturas, os empresários, independentemente de seu ramo de atuação, devem estar constantemente ligados em medidas ecológicas como a utilização de computadores que consomem menos energia, otimização da temperatura das salas de datacenter e descarte correto de monitores e aparatos tecnológicos obsoletos, que não serão mais utilizados.





Jornalista responsável:
Gustavo Zielonka V. Rodrigues DRT 6176 PR
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