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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Catadores melhoram alimentação com cozinha comunitária

No espaço equipado com apoio da Eletrosul, grupo de trabalhadores recebem três refeições diárias

Os catadores de material reciclável do Projeto Mutirão Profeta Elias, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, estão conquistando qualidade de vida e melhoria na alimentação com a cozinha comunitária equipada com apoio da Eletrosul Centrais Elétricas. No espaço, os trabalhadores recebem três refeições diárias - café da manhã, almoço e lanche da tarde. Atualmente, mais de 20 pessoas se beneficiam com a estrutura.

“A cozinha é bem importante, porque acaba diminuindo a despesa em casa. Fora que, na correria, a gente nem comia, passava o dia todo sem colocar um pão na boca. Agora, a gente voltou a se alimentar direito. E melhora até no serviço, porque ficamos mais dispostos”, relata a presidente do grupo de catadores, Sandra Mara de Lemos.

A cozinha começou funcionar há cerca de seis meses e também é aberta aos familiares dos catadores. O
espaço se transformou em ponto de encontro e socialização da comunidade. “Este local ajuda muito. Com essa cozinha, a gente pode fazer um almoço, um café, a qualidade de vida dessas pessoas já melhorou muito”, reforçou a vice-presidente do Projeto Mutirão Profeta Elias, Rosane Aparecida Herbst Kummer.

Os equipamentos patrocinados pela Eletrosul incluem geladeira, fogão, armários, mesas, cadeiras, panelas, pratos, talheres, entre outros utensílios. Os alimentos preparados no espaço são obtidos por meio de doações. As cozinheiras são as próprias mulheres que participam do projeto e se revezam nas diversas atividades.

O grupo de catadores do Sítio Cercado reúne 12 famílias e já existe há 10 anos. Em 2011, a Eletrosul patrocinou uma prensa hidráulica com capacidade para 160 quilos, que aumentou a produtividade, e uma cobertura para o depósito dos materiais coletados. “Só uma prensa não dava conta de todo o material que a gente recolhia. Agora, duas pessoas podem trabalhar na prensagem ao mesmo tempo. E o volume de material que vendemos aumentou muito”, ressalta. Sandra ao lembrar que o grupo trabalhava com um equipamento de capacidade de processamento 50% menor. Segundo ela, só em relação ao papel comercializado, o aumento de produtividade e, consequentemente de renda, foi de aproximadamente 35%.

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