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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Empresas de base florestal plantada seguem competitivas com políticas e práticas de sustentabilidade

O mercado florestal tem contribuído positivamente para uma cadeia produtiva cada vez mais integrada e competitiva. O setor brasileiro de florestas plantadas tem contribuído decisivamente com a balança comercial do país. Apenas o setor de papel e celulose tem gerado um superávit comercial anual superior a US$ 3 bilhões nos últimos anos, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).

A Celulose Irani, empresa referência no setor de papel para embalagens e embalagem de papelão ondulado, conta com uma base florestal plantada de pinus e eucalipto, da qual extrai a madeira, usada na fabricação de celulose, papel e embalagem, e a resina, empregada na manufatura de breu e terebentina. A base florestal da IRANI está localizada em cinco municípios da região meio oeste do estado de Santa Catarina e em cinco municípios do litoral do Rio Grande do Sul e é composta de 46,5 mil ha de terras.

Para Tulio Gomes, diretor de negócios florestais da Celulose Irani, as florestas plantadas no Brasil e em outros países representam uma alternativa sustentável – sob os pontos de vista econômico, social e ambiental – para se reduzir o processo de desmatamento das florestas naturais do nosso planeta. “A produtividade das florestas plantadas no Brasil, por exemplo, é mais que 10 vezes superior ao das florestas naturais do País. Assim, ao contrário do que defendem algumas correntes ambientalistas, o estímulo ao plantio de florestas de rápido crescimento reduz a pressão por desmatamento das florestas naturais”, afirma.

O Brasil possui hoje cerca de 6,5 milhões de hectares de florestas plantadas (0,7% do território brasileiro). O conhecimento científico sobre o manejo destas florestas tem se acumulado ao longo do tempo, o que tem permitido a sua condução de acordo com princípios sustentáveis. “Além de ser viável economicamente, o manejo das florestas plantadas da IRANI tem procurado seguir as mais modernas práticas ambientais”, completa Tulio.

Para o diretor da IRANI é necessário aprofundar o contato com as comunidades do entorno das florestas e fábricas, como a IRANI faz com as populações de Vargem Bonita (SC) e Balneário Pinhal (RS). “É preciso mostrar-lhes o quanto elas participam dos nossos negócios e se beneficiam deles. Este contato precisa ser feito de forma direta e permanente com as principais lideranças – políticas, empresariais, educacionais e sociais – em cada município onde atuamos”, reforça.

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