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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Matéria Capa_Edição 36

Práticas sustentáveis conquistam o mercado de ações

Nível de responsabilidade socioambiental já pode determinar lucratividade das organizações

O índice de sustentabilidade corporativa de uma organização é cada vez mais mensurável e valorizado no mercado de ações. Isso significa que a lucratividade de uma empresa já pode ser relacionada com o nível de importância que ela confere aos aspectos socioambientais. Eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa estão entre as qualidades destacáveis nesse mercado, além de serem consideradas diferenciais na gestão dos negócios.

Em um cenário no qual as expectativas da sociedade com relação às empresas são crescentes, a sustentabilidade corporativa ganha cada vez mais status de vantagem competitiva.

E para nortear os investidores para que tenham comprovações técnicas das empresas nas quais pretendem aplicar seus recursos, as bolsas de valores de São Paulo e de Nova York contam com indicadores para avaliar diversos aspectos envolvidos com sustentabilidade, como transparência e estabilidade financeira.

Criados pela BM&F Bovespa, os indicadores ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) e o ICO2 (Índice de Carbono Eficiente) utilizam diferentes metodologias para qualificar a gestão empresarial das organizações participantes do mercado de ações. O ICO2 é composto pelas ações das companhias participantes do índice IBrX-50 (que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na bolsa em termos de liquidez) e que aceitaram participar dessa iniciativa, adotando práticas transparentes com relação às suas emissões de gases efeito estufa (GEE).

Já o ISE, atualizado pela última vez em novembro de 2013, reúne um grupo de empresas nacionais selecionadas por desenvolverem projetos sustentáveis. Esse é o nono ano de desenvolvimento da carteira, quando foram incluídos mais três setores (transporte, serviços médicos e serviços financeiros diversos) e quatro novas empresas. A carteira ISE reúne, atualmente, 51 ações de 40 companhias. Elas representam 18 setores e somam R$ 1,14 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 47,16% do total do valor das companhias com ações negociadas.

Semelhante ao ISE, o índice DowJones de Sustentabilidade (DJSI) da bolsa de valores de Nova York reúne empresas de todo o mundo. Em 2013, oito empresas brasileiras integram a nova composição da carteira que começou a vigorar a partir de setembro. Nessa última edição, o índice contemplou 333 empresas de 59 setores da indústria de 25 países. O DJSI é um dos principais índices de sustentabilidade empresarial mundial, visto que as organizações listadas são reconhecidas como líderes globais em sustentabilidade.

ISE • A mais recente carteira do ISE foi anunciada no dia 28 de novembro de 2013 e vigora de 06 de janeiro de 2014 a 02 de janeiro de 2015.

Foram convidadas para participar da atual carteira ISE as 183 companhias que detinham as 200 ações mais líquidas da bolsa de valores em dezembro de 2012. Dessas, 45 empresas se inscreveram para participar do processo concorrendo ao ingresso na carteira.

As empresas são avaliadas sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. O índice amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.

Criado em dezembro de 2005, seu desenho metodológico é responsabilidade do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). A metodologia busca avaliar de forma integrada os diferentes aspectos da sustentabilidade. Seus objetivos são atuar como indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro e ser uma referência para o investimento socialmente responsável.


Raio X • Apesar de fazerem parte de diferentes setores da economia e de adotarem diferenciados modelos de gestão, empresas como Copel, Santander, Itaú-Unibanco, Braskem, WEG, Fibria e Natura, que integram a nova carteira ISE, possuem, juntamente com as outras companhias selecionadas, algumas particularidades. Todas publicam relatório de sustentabilidade e possuem compromisso com o desenvolvimento sustentável formalmente inserido na estratégia. Em 93% das companhias, existe envolvimento direto dos administradores na definição do Relatório de Sustentabilidade, 98% das companhias possuem programa de educação e sensibilização sobre o desenvolvimento sustentável, 95% das componentes possuem diretoria que se reporta diretamente ao primeiro escalão e 58% possuem Comitê de Sustentabilidade que se reporta ao Conselho de Administração.

Compromisso com a energia • A Companhia Paranaense de Energia (Copel) é pioneira no Brasil em estudos e relatórios de impacto ambiental na construção de usinas hidrelétricas e essa preocupação vem sendo mantida em todos os novos empreendimentos. Desde a sua criação, preocupa-se com o desenvolvimento social em sua missão empresarial. A partir de 2003, a organização inseriu também o termo sustentabilidade na sua missão, com o objetivo de deixar explícita uma cultura organizacional voltada para o desenvolvimento sustentável.

A Copel abriu seu capital na Bolsa de São Paulo em 1994, na Bolsa de Nova Iorque em 1997 e, em 2002, a Copel iniciou a negociação de ações no LATIBEX – que é parte da Bolsa de Valores de Madri para títulos latino-americanos negociados em euros. Para Paulo Sérgio Pereira, superintendente de Sustentabilidade e Cidadania Empresarial da organização, “a abertura de capital é uma etapa importante na possibilidade de crescimento das empresas, além de uma forma de captação de recursos para financiar seus projetos, significa estar de acordo com as normas de governança e ser transparente com a sociedade”, diz.

A Companhia foi selecionada para integrar a carteira do ISE da BM&F Bovespa em 2005. Excetuando-se a carteira de 2009, esteve presente em todos os outros anos, inclusive nesta última edição, com vigência para 2014. De acordo com Pereira, não é possível afirmar que a participação da organização na carteira do ISE afeta de maneira relevante o preço e as negociações das ações, porém, segundo ele, há uma quantidade expressiva de estudos que apontam uma relação da valorização das companhias devido a iniciativas de responsabilidades social e ambiental, principalmente as iniciativas voltadas ao seu core business.

Na opinião de Pereira, os investidores deveriam olhar as empresas que prezam pela sustentabilidade devido à sua maior capacidade de inovação, maior ganho reputacional, além de uma melhor capacidade de influência diante de incertezas regulatórias, o que traria maior vantagem competitiva. “Estudos têm apontado que existe uma associação de maior retorno e de menor risco às empresas que prezam pela sustentabilidade, pois essas empresas estariam mais bem preparadas para enfrentar as oscilações do mercado. Com isso, os investidores, principalmente aqueles que querem uma garantia de retorno em longo prazo, estão cada vez mais propensos a investir em empresas que têm uma governança voltada à sustentabilidade”, diz.

Diferenciais • A responsabilidade socioambiental da Copel está presente em diversas esferas, fator que determina seu destaque no mercado de ações. Signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) desde fevereiro de 2000, a empresa adota as diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI) na elaboração do seu Relatório de Sustentabilidade e utiliza os indicadores Ethos de Responsabilidade Social Corporativa desde 2000.

A empresa iniciou em 1999 o Programa de Voluntariado Eletri Cidadania, cujo propósito é dar direcionamento empresarial para diversas realizações que vinham obtendo expressivos resultados em diferentes regiões do Estado do Paraná. As frentes de atuação são inspiradas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM e abrangem temas como direitos humanos, educação, inclusão, saúde, meio ambiente, cidadania e sustentabilidade. A cada ano, são mobilizados quase 200 voluntários que geram mais de 1100 horas de voluntariado (dados de 2012).

Além de integrar o ISE, a Companhia vem se preparando para entrar no Dow Jones Sustainabilility Index – DJSI – nos próximos anos. “Por isso, outras diversas iniciativas estão sendo desenvolvidas para tornar a empresa cada vez mais aderente aos requerimentos”, finaliza o superintendente da Copel.

Financiando boas práticas • Outra empresa que se destaca em termos de sustentabilidade corporativa e por isso está contemplada no ISE é o banco Santander. De acordo com o diretor de Desenvolvimento Sustentável da organização, Carlos Nomoto, o Santander demonstra preocupação com a sustentabilidade de seus processos e do planeta por se relacionar com diferentes cadeias produtivas e por estar em uma posição privilegiada, na qual é possível ajudar a induzir o avanço do tema nas empresas e nos setores econômicos.

Cerca de R$ 1,5 bilhão das concessões de crédito do banco no varejo foram direcionadas a empresas que investiram em mudanças na matriz energética, na gestão de resíduos, dentre outros projetos. “Temos condições de atuar não só sobre o nosso próprio negócio, como fazemos, por exemplo, ao neutralizar as emissões de gases de efeito estufa, mas também de influenciar outras empresas. Isso sem falar nas ações que utilizamos para conscientizar nossos 55 mil colaboradores e os mais de 24 milhões de clientes que se relacionam conosco. Nosso objetivo é justamente criar mecanismos financeiros para ajudar os nossos clientes e a sociedade a serem mais sustentáveis”, destaca Namoto.

Segundo conta o diretor, a atuação da organização está baseada em três eixos: Inclusão Social e Financeira, Educação e Mudanças Climáticas. O eixo de inclusão financeira, por exemplo, inclui programas para apoio de empreendedores. Já em educação, a atuação do banco compreende iniciativas de apoio a Instituições de Ensino Superior no Brasil. O banco tem parceria com 435 universidades no País e em 2012 concedeu mais de 17.930 bolsas de estudo. Já o eixo de mudanças climáticas representa esforços como análise de Risco Socioambiental, investimento em energias renováveis e financiamentos de soluções sustentáveis.

Com o objetivo de mobilizar clientes, funcionários e sociedade para um tema ainda pouco compreendido, que é a redução e compensação de emissões de gases de efeito estufa, o banco desenvolve a campanha Reduza e Compense. Trata-se de uma plataforma na web na qual é possível calcular quantas toneladas de gases uma pessoa emite, além de oferecer a possibilidade de se compensar essas emissões comprando créditos de carbono de três projetos desenvolvidos no Brasil. Além disso, todos os clientes que contratam financiamento de veículos têm os primeiros mil quilômetros compensados pelo banco e são estimulados a continuar a realizar o cálculo. Para os funcionários, o banco oferece até uma tonelada para aqueles que aderirem ao Reduza e Compense.

Sustentabilidade e lucratividade • O Santander ingressou no ISE em 2010 e desde então tem conseguido cumprir os requisitos para continuar fazendo parte do índice. “O fato de integrar o ISE colabora para melhorar a percepção da empresa no mercado, ao sinalizar que o banco adota as melhores práticas de sustentabilidade. São essas práticas, na verdade, que trazem mais impactos positivos para nossas atividades”, diz o diretor do Santander.

Segundo relata Namoto, a experiência do banco mostra que há uma frequente coincidência entre problemas socioambientais e dificuldades financeiras. De acordo com ele, a não adequação aos critérios socioambientais pode resultar na redução do fluxo de caixa, na perda de ativos e aumentar o risco de imagem da empresa. “Já a companhia que cuida do bem-estar de seus funcionários e do ambiente em que atua costuma ter uma gestão mais responsável e eficiente, com mais chances de honrar seus compromissos financeiros e gerar bons negócios, com consequente impacto sobre os indicadores de mercado e o desempenho da empresa na bolsa de valores”, destaca.

No entanto, de acordo com o diretor, há muito que se avançar na mensuração dos impactos e do valor que a sustentabilidade aporta a uma empresa, sua marca e a atratividade de novos clientes e investidores. “A sustentabilidade é uma necessidade de nossos clientes, seja para reduzir o consumo de energia ou adequar instalações para maior acessibilidade, entre outros exemplos. Ao financiar essas soluções, estamos ajudando nossos clientes a ser mais eficientes contribuindo para o resultado do banco e induzindo impactos positivos para a sociedade e o meio ambiente”, comenta o diretor.

Rede de relações • Para a empresa brasileira de cosméticos Natura, criada em 1969, em um mercado dominado por empresas estrangeiras, ser sustentável é utilizar de forma adequada os recursos naturais disponíveis no momento, garantindo as necessidades de futuras gerações. A estratégia de sustentabilidade da empresa nasceu da relação que possui com seus clientes, fornecedores e todos os seus parceiros. Com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento do País, a Natura mantém relações comerciais com dezenas de comunidades para adquirir os insumos naturais utilizados em seus produtos a fim de influenciar diretamente o desenvolvimento econômico e social dessas populações. Em 2012, esses acordos comerciais movimentaram R$ 12 milhões, volume 12% superior a 2011.

A empresa opta por um modelo de negócios baseado na venda direta por consultores e consultoras (CNs), ampliando assim sua rede de relações. A Natura inova ao adotar o uso de ingredientes naturais vegetais nas formulações de seus produtos e é a primeira empresa de cosméticos a oferecer produtos com refil. Além de estabelecer diversas parcerias com comunidades indígenas e outras para fornecimento de matéria-prima, a Natura não realiza mais teste com animais desde 2006. A empresa também apoia e desenvolve diversos projetos que visam preservação do meio ambiente, a educação e o relacionamento com stakeholders.

Consumo consciente • Segundo relata Fábio Cefaly, executivo de Relação com Investidores da Natura, atualmente o consumidor está muito mais consciente sobre temas que envolvem a sustentabilidade, e a Natura sempre soube que o engajamento com questões ambientais pode fazer diferença no presente e futuro de todos.

“Priorizamos o uso de matérias-primas renováveis e inserimos nossas operações em planos de desenvolvimento sustentável. Também nos preocupamos cada vez mais em incentivar o consumo consciente. Desde 2007, passamos a incluir nas embalagens dos produtos uma Tabela Ambiental, que oferece informações ao consumidor que vão desde a escolha e obtenção da matéria-prima até a origem e o descarte da embalagem no meio ambiente”, relata.

Entre outras ações de destaque da empresa estão a gestão do consumo da água, tema considerado prioritário quando se tratam de impactos gerados durante a fabricação de cada cosmético. Em 2013, a marca renovou seu portfólio de 32 produtos da linha Plant e inovou nos materiais das embalagens para reduzir o impacto no meio ambiente. “Os sachês reduzirão 78% do uso de plástico nas embalagens dos shampoos, 84% nas máscaras e evitará desperdício na reutilização. Como resultado, a produção de resíduos cai 97% e a emissão dos gases (GEE) responsáveis pelo aquecimento global é 77% menor em relação à embalagem original, que passam a ser feitas com o Plástico Verde (PE Verde). Em 2012, 14% dos produtos faturados eram refis”, explica o gestor.



Além do ISE • A Natura está na bolsa de valores desde 2004. Segundo avalia Cefaly, entre os benefícios para a companhia, destaca-se um melhor posicionamento no mercado de capitais para ciclos futuros de expansão das atividades, inclusive por meio da redução no custo de capital. “Estamos desde 2005 na carteira do ISE e somos um dos ícones da tradição em sustentabilidade no País, e cada vez mais temos certeza das vantagens de figurar o grupo”, diz.

Ainda na opinião de Fábio Cefaly, os investidores devem preservar a ideia de que empresas sustentáveis duram mais, pois têm relação mais adequada com o governo, meio ambiente e sociedade. “Mas só o selo ISE não traz mais valor de mercado, é preciso realizar ações diárias que demonstrem tal preocupação ambiental. Nossa experiência indica que os investidores estrangeiros estão mais atentos a diferenciais de sustentabilidade, e reparam no papel do triple botton – aspectos econômico, social e ambiental. Mas essa ideia está expandindo e conquistando um público maior a cada dia. As empresas que seguem os conceitos de sustentabilidade terão destaque gradativamente maior no futuro”, analisa.

A Natura hoje estuda possibilidades de novas certificações, considerando os investimentos que a empresa faz no uso de tecnologias sustentáveis e inovadoras.

Índice mundial • O grupo seleto de participantes brasileiros no índice Dow Jones de sutentabilidade (DJSI) é formado pelas empresas Bradesco, Cemig, Embraer, Itaú-Unibanco, Itaúsa, Petrobras, Banco do Brasil e a Fibria. Para serem incluídas, elas passaram por rigoroso processo seletivo, que analisa dados econômicos, desempenhos ambiental e social, governança corporativa, gestão de risco, mitigação da mudança climática e práticas trabalhistas.

Em comunicado publicado em setembro de 2013, os diretores de Relação com Investidores da Holding Itaú Unibanco, Alfredo Egydio Setubal e da Itaúsa, Henri Penchas, informaram que ao longo de suas participações no Dow Jones Sustainability Index, o Itaú Unibanco e a Itaúsa detêm conquistas importantes, entre elas o fato de o Itaú ter sido selecionado para o índice pelo 14º ano consecutivo e por ser o único banco latino-americano a participar da composição do índice desde sua criação em 1999.

Nessa nova edição, o Itaú atingiu a melhor nota do setor Bancário nos quesitos “Política Anti-crime/Medidas”; ‘’Gerenciamento da Marca’’ e ‘’ Estabilidade Financeira e Risco Sistêmico’’. Já a Itaúsa compõe o índice pelo 10º ano, uma vez que este é o primeiro no setor bancário. A empresa obteve a maior nota do setor nos quesitos: “Política Anti-crime/Medidas”, “Gerenciamento da Marca”, Estabilidade Financeira e Risco Sistêmico’’ e “Desenvolvimento do capital humano”.

“A participação no índice Dow Jones reflete o compromisso de longo prazo da Itaúsa e do Itaú Unibanco com a conduta ética dos negócios, transparência, cumprimento da legalidade, governança corporativa e responsabilidades social, cultural e ambiental. Acreditamos que esse compromisso é fator determinante para mantermos nos próximos anos o crescimento sustentado direcionado para criação de valor para nossos acionistas e para sociedade”, relataram os diretores de Relação com Investidores da Holding Itaú e da Itaúsa.

Transparência • A Petrobras é outra empresa brasileira participante do índice Dow Jones de sustentabilidade. Selecionada pelo oitavo ano consecutivo, a empresa obteve nota máxima nos critérios Transparência, pela sétima vez, e Liberações ao Meio Ambiente. A Companhia também se destacou nos critérios Impacto Social nas Comunidades, Políticas e Sistemas de Gestão Ambiental e Gerenciamento de Risco e Crise.

De acordo com comunicado oficial da empresa, em 2012, os investimentos e gastos operacionais em proteção ambiental da Petrobras totalizaram R$ 2,9 bilhões, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. O valor inclui projetos de gestão ambiental e patrocínio a projetos externos. Entre os resultados dos projetos de gestão ambiental, destaca-se a economia de 4 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) ou 8,6 milhões de gigajoules (GJ) de energia.

“A transparência é um valor muito forte para a Petrobras. Quando vemos o mais importante índice mundial de sustentabilidade reconhecer a empresa e avaliá-la com nota máxima em transparência, temos a certeza de que estamos no caminho certo de crescimento com sustentabilidade”, avaliou a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster.

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